Domingo de Ramos: Porta da Semana Santa e anúncio da esperança jubilar
- Comunicação do Santuário São José BH
- 13 de abr.
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O Domingo de Ramos marca a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, aclamado pela multidão com ramos de palmeiras e vestes estendidas pelo caminho. Este evento, narrado nos Evangelhos (Mt 21, 1−11, Mc 11, 1−10, Lc 19, 28−44 e Jo 12, 12−19), não é apenas uma recordação histórica, mas um convite à reflexão sobre a natureza da realeza de Cristo: uma realeza de serviço, humildade e sacrifício. Os ramos que seguramos hoje são símbolos da nossa fé e da nossa disposição em seguir Jesus em seu caminho, mesmo sabendo que ele o levará à cruz.
Neste ano especial do Jubileu da Esperança, a celebração do Domingo de Ramos ganha uma profundidade ainda maior. A entrada de Jesus em Jerusalém, embora prelúdio de sua Paixão, é também uma poderosa manifestação de esperança. Ele entra na cidade santa não para buscar poder terreno, mas para cumprir a vontade do Pai e oferecer a salvação à humanidade. Assim como a multidão depositou sua esperança em Jesus naquele dia, nós também somos chamados a depositar nossa esperança nEle, o único capaz de nos libertar do pecado e da morte.
A liturgia deste dia nos coloca diante de um paradoxo: a alegria da entrada triunfal e a leitura da Paixão de Cristo. Essa dualidade nos ensina que a verdadeira esperança cristã não ignora o sofrimento, mas o transcende pela fé no amor redentor de Deus. Ao acompanharmos Jesus em seus últimos dias terrenos, somos fortalecidos na esperança da ressurreição, a vitória definitiva sobre o pecado e a morte que nos abre as portas para uma vida nova.
Que neste Domingo de Ramos, possamos acolher Jesus em nossos corações com a mesma fé e entusiasmo da multidão em Jerusalém. Que os ramos que levamos para casa sejam um lembrete constante do nosso compromisso de seguir Cristo, carregando nossa cruz com esperança, certos de que a vitória final pertence a Ele. Que este início da Semana Santa nos prepare para vivenciar a alegria da Páscoa, a plena realização da nossa esperança em Cristo ressuscitado, ecoando o tema central do Ano Jubilar.
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