(Pe. José Luís Queimado)
Valei-nos, São José!
Desde os Padres da Igreja, baseando-se no Evangelho de Mateus, São José é citado como o primeiro de todos os santos. Por ser o guardião da Virgem Maria e do Sacratíssimo Senhor Jesus Cristo, ele é louvado e engrandecido pelas vozes de Santo Agostinho, São Jerônimo e São João Crisóstomo, e por outros grandes santos e escritores dos séculos IV e V.
A primeira menção mais explícita da consolidação do culto a São José pode ser observada no calendário martirológio da abadia dos monges beneditinos de Reichenau, na Alemanha, por volta do ano de 850, onde encontramos que a festa litúrgica desse Santo já era celebrada no dia 19 de março. Nos demais calendários litúrgicos que foram encontrados depois do século IX, muitos citam essa data em março como sendo a mais tradicional, o que levou o Papa Sisto IV a declarar oficialmente tal data como a oficial da Solenidade de São José, colocando-a no calendário litúrgico romano em 1479.
No dia 08 de dezembro de 1870, a Igreja recebeu um grande presente, pois São José foi proclamado o Santo Padroeiro da Igreja Católica Apostólica Romana, pelo Papa Pio IX. Por ter sido o Justo José tão brilhante e exímio, a Igreja também incluiu um Prefácio próprio dedicado em sua honra, por iniciativa do Papa Bento XV, em 1919. Além de Maria, nenhum outro santo possui prefácio próprio no Missal Romano.