A Congregação do Santíssimo Redentor (Missionários Redentoristas) foi fundada por Santo Afonso Maria de Ligório, no dia 9 de novembro de 1732, em Scala, no Reino de Nápoles, Sul da Itália.
Santo Afonso nasceu no dia 27 de setembro de 1696 e faleceu no dia 01 de agosto de 1787. Era filho de uma das mais antigas e nobres famílias de Nápoles. Seu pai era Capitão da Marinha Real e sua mãe católica fervorosa. Aos 16 anos já era formado em Direito Civil e Eclesiástico, e tornou-se um grande advogado em sua época.
Aos 28 anos, escolheu deixar a carreira de advogado para tornar-se padre. Completou os estudos de Teologia e foi ordenado sacerdote aos trinta anos, no dia 21 de dezembro de 1726. Esta mudança custou-lhe muitas desavenças com o pai, que não podia conformar-se com a escolha feita pelo filho, renunciando aos títulos de nobreza e à rica herança da família.
Após fazer um retiro na região de Scala e no contato com os cabreiros, os pobres que moravam nos campos, surge em seu coração o desejo de ser padre junto aos mais abandonados. Ele partilha esse desejo com outros amigos e, deixando a cidade de Nápoles, parte para Scala, onde com seus amigos inicia a Congregação do Santíssimo Redentor, tendo como carisma o anúncio de que, em Cristo, a Redenção Copiosa é para todos.
Em 1749, o Papa Bento XIV aprovou as Regras do Instituto, que tinha por fim a imitação de Jesus Cristo e a pregação de missões e retiros, de preferência aos mais pobres e abandonados.
Santo Afonso trouxe para a missão da Congregação o lema que ele tinha assumido para sua vida: “O Espírito do Senhor está sobre mim porque Ele me ungiu e enviou-me para levar a Boa Nova aos pobres” (Lc 4,18).
Por isso a missão dos Redentoristas é a pregação do Evangelho aos pobres, procurando regiões de população abandonada, pastoral e socialmente, levando através das missões, retiros espirituais, pastoral nos Santuários e Paróquias, e pelos meios de comunicação, a mensagem da Copiosa Redenção.
Santo Afonso, além de grande missionário, foi também escritor, músico, poeta e pintor. Dentre seus escritos, se destacam as obras Glórias de Maria e Prática de Amor a Jesus Cristo.
Em 1894, os Missionários Redentoristas chegaram ao Brasil para o trabalho no Santuário de Aparecida e no Santuário do Divino Pai Eterno. Este primeiro grupo era formado por 14 missionários, que vieram da Baviera, na Alemanha.
Hoje, no Brasil, os Missionários Redentoristas estão presentes em 3 províncias. No mundo, os redentoristas estão presentes em mais de 80 países.
Em 1866, o Papa Pio IX entregou aos cuidados dos Redentoristas o ícone de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, com esse pedido: “Façam-na conhecida em todo o mundo”.
Assim, Nossa Senhora do Perpétuo Socorro se tornou a Padroeira das Missões Redentoristas.
Nas Constituições Redentoristas, encontramos no número 20, o retrato de como devem ser os Missionários Redentoristas: “Fortes na fé, alegres na esperança, fervorosos na caridade, inflamados no zelo, humildes e sempre dados à oração. Os Redentoristas, como homens apostólicos e genuínos discípulos de Santo Afonso, seguindo contentes a Cristo Salvador, participam de seu ministério e anunciam-nos com evangélica simplicidade de vida e de linguagem, pela abnegação de si mesmo, pela disponibilidade constante para as coisas mais difíceis, a fim de levar aos homens à Copiosa Redenção.”
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