Sexta-feira Santa: no coração do sofrimento, a promessa da ressurreição e a esperança de Maria
- Comunicação do Santuário São José BH
- 18 de abr.
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A Sexta-feira Santa é o dia da Paixão e Morte de Jesus Cristo. A liturgia austera e silenciosa nos coloca diante do sacrifício supremo de amor realizado na cruz. Contemplamos o sofrimento de Jesus, desde a condenação até a sua última respiração. É um dia de luto e penitência, onde a cruz se ergue como o sinal máximo do amor de Deus pela humanidade, um amor capaz de entregar seu próprio Filho para a nossa salvação.
Neste dia sombrio, o sofrimento de Nossa Senhora assume uma dimensão particular. Maria, a Mãe que acompanhou Jesus desde a Anunciação, permanece firme ao pé da cruz, testemunhando a agonia de seu Filho. Seu coração é transpassado pela dor, mas sua fé permanece inabalável. Ela representa a figura da Igreja sofredora, mas também da esperança que não se apaga diante da maior das provações. A dor de Maria não é um fim em si mesma, mas está intrinsecamente ligada à esperança da ressurreição.
No silêncio da Sexta-feira Santa, mesmo diante da aparente derrota e do sofrimento extremo, reside a semente da esperança. A morte de Jesus na cruz não é o fim da história. Ele entrega sua vida livremente para vencer o pecado e a morte, abrindo para nós o caminho da vida eterna. A cruz, que à primeira vista parece um símbolo de sofrimento e desespero, se transforma, pela ressurreição, no maior sinal de esperança para a humanidade.
Em sintonia com o Ano Jubilar da Esperança, a Sexta-feira Santa nos convida a olhar para a cruz com fé e confiança. O sofrimento de Cristo e a dor de Maria nos ensinam que a esperança cristã não nos isenta das dificuldades e provações, mas nos dá a certeza de que o amor de Deus é mais forte que qualquer mal. Assim como Maria esperou com fé a ressurreição de seu Filho, também nós somos chamados a viver na esperança, certos de que após a escuridão da Sexta-feira Santa, a luz gloriosa da Páscoa irá brilhar.
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